O nosso planeta, a Terra, é surpreendentemente cheio de diversidades.
Eventualmente, caso você tire umas 100 fotos de fenômenos naturais raros de qualquer parte do globo terrestre, as pessoas dirão que a foto foi criada no photoshop e não acreditarão em você.
Mas, a verdade é que existem certos fenômenos que realmente não ocorrem em nenhuma parte do planeta Terra.
Se por acaso quiser encontrar esses fenômenos, terá que ir a outro planeta.
Neste vídeo, vamos apresentar esses fenômenos naturais.
Efeito Josué
Normalmente, estamos acostumados a ver o sol se mover de leste a oeste no céu e, uma vez ele aparece, costumamos vê-lo brilhar até ele se pôr.
Mas, em Mercúrio ou em outros planetas semelhantes ao Mercúrio, pode ser que não aconteça como esperamos!
O dia e a noite de Mercúrio são muito longos e equivalente a 176 dias da Terra.
Em Mercúrio, a partir de uma determinada distância, é possível ver um fenômeno interessante no início do seu longo dia.
Quando o sol começa a nascer, de repente, como se “mudasse de ideia”, se põe novamente.
Isso se repete durante 8 dias no tempo da Terra.
No pôr do sol, observa-se o oposto.
Ou seja, quando parece que o sol vai se pôr, em pouco tempo e no mesmo local, ele volta a aparecer, repetindo isso por diversas vezes.
Os cientistas chamam esse fenômeno de "efeito Josué", baseado na lenda bíblica onde os antigos líderes israelitas pararam o sol numa oração.
Chuva de metal derretido
Alguns planetas do nosso sistema solar estão expostos a ambientes extremamente hostis.
Por exemplo, Vênus, que suporta um calor infernal e uma chuva ácida, conhece bem esse grande sofrimento.
Mas, há lugares no universo que fará você sentir que Vênus é um resort.
Por exemplo, o planeta WASP-76b, que fica a cerca de 640 anos-luz da Terra.
O WASP-76b tem uma massa ligeiramente inferior a de Júpiter.
Este planeta gira em uma órbita muito próxima ao redor da estrela WASP-76, cuja classe espectral é classificado como tipo F.
A WASP-76 é uma estrela que se assemelha ao Sol, mas é bem mais quente que o Sol.
O semi-eixo maior do WASP-76b é de apenas 0,033au.
Isto é, a distância entre esse planeta e a sua estrela é de cerca de 1/12,67 da distância existente entre Mercúrio e o Sol.
Pedras caindo do céu
Eventualmente, além das chuvas de metais derretidos, pode acontecer de chover pedras também.
Essas pedras não se tratam de meteoritos.
Isso se você não mora num planeta chamado COROT-7b.
Este planeta está na direção de Monoceros, a cerca de 520 anos-luz da Terra, orbitando uma estrela parecida com o Sol.
O COROT-7b está ainda mais próximo de sua estrela do que o planeta WASP-76b está da sua estrela, a WASP-76.
Este planeta também está voltado para o mesmo lado em relação à estrela principal.
Além disso, este planeta não é um planeta gigante de gás, mas uma super-terra com uma superfície dura.
A atmosfera do planeta é tão diluída que a troca de calor entre o hemisfério diurno e o hemisfério noturno é considerada extremamente difícil.
Por isso, na superfície do hemisfério do lado diurno, há um mar de lava infinito, que atinge 1000 graus Celsius ou mais, podendo chegar a 2000 ou 2500 graus Celsius.
Tempestade de neve marciana
Quanto mais conhecemos Marte, surpreendentemente, descobrimos que, embora haja semelhanças, há também muitas diferenças em relação ao planeta Terra que vivemos.
Por exemplo, a neve que cai em Marte não tem muita semelhança com a neve que cai aqui na Terra.
Em Marte, a diferença de temperatura entre o dia e a noite é grande, então a temperatura cai drasticamente após o pôr do sol.
Assim, as nuvens compostas principalmente de dióxido de carbono e vapor de água resfriam fortemente e caem na superfície em forma de gelo composto desse dióxido de carbono e água.
Isso se parece com uma névoa espessa e causa bastante irritação.
São partículas muito finas e duras espalhadas no solo vermelho.
Durante à tarde, as partículas se evaporam rapidamente, antes de derreter.
Isso significa que, por ser muito baixa a pressão na superfície de Marte, a água não permanece em estado líquido.
E, quando chega a noite, a mesma coisa se repete.
"Chuva de diamantes"
No nosso sistema solar, há os planetas Urano e Netuno, chamados de “planetas gigantes de gelo”, os quais temos poucas informações.
No entanto, existem alguns dados coletados.
De acordo com os dados existentes, foi possível concluir que, em Netuno, eventualmente, ocorre um fenômeno misterioso chamado chuva de diamantes.
Como outros planetas gigantes, Netuno também possui uma atmosfera espessa.
Essa atmosfera, à medida que a pressão e a temperatura aumentam, gradualmente vai se transformando numa espécie de manto do "mar".
Este mar, igualmente a baixa atmosfera, é rico em metano, amônia e água.
Quanto mais profundo, maior é a temperatura e a pressão.
De acordo com os cálculos de especialistas, eles acreditam que, nos lugares extremamente fundos, uma forte pressão causa a decomposição das moléculas de metano, que acabam liberando o carbono.
Comentários
Postar um comentário